O que a jornada da Heroína tem a ver com a sua história?
- josimaracardosojc
- 6 de jul.
- 2 min de leitura
A Jornada da Heroína se torna uma metáfora útil: diferente do herói clássico que enfrenta o mundo externo, a heroína moderna precisa encarar o mundo interno enfrentando padrões inconscientes, emoções bloqueadas e crenças impostas.
E isso passa, necessariamente, por unir mente consciente (aquilo que você percebe e racionaliza) com o corpo consciente (aquilo que você sente, mesmo sem saber explicar).

Mas afinal, o que é A Jornada da Heroína?
Publicado em 1990 por Maureen Murdock, terapeuta e escritora americana, o livro surgiu como uma resposta à tradicional "Jornada do Herói" (popularizada por Joseph Campbell) uma narrativa que mostra o herói enfrentando desafios externos para conquistar algo no mundo.
O intuito aqui é entender a jornada da heroína a avaliar o quanto estamos replicando esse mesmo modelo na nossa forma de vida. O problema não é ser a Heroína , de forma alguma, pois acredito que todas nós somos. O problema é o preço que se paga para isso, o qual muitas vezes ainda de forma inconsciente.
As etapas da jornada da heroína
Murdock descreve um caminho dividido em fases, que muitas mulheres vivem (conscientemente ou não):
- Separação do feminino: quando a mulher rejeita aspectos como sensibilidade, intuição e emoção para se adaptar a um mundo que valoriza razão, performance e controle. 
- Identificação com o masculino: ela busca sucesso, autonomia, produtividade mas se desconecta de seu corpo e emoções. 
- Crise interna: mesmo “dando conta de tudo”, sente vazio, cansaço, ansiedade ou insatisfação. 
- Busca pela reconexão: começa a olhar para dentro, questionar padrões, acolher sua vulnerabilidade. 
- Integração: o verdadeiro poder vem do equilíbrio entre força e sensibilidade, ação e escuta, razão e intuição. 
Por que essa metáfora pode ser importante nos dias de hoje?
Porque muitas mulheres modernas ainda vivem tentando ser “boas o bastante” para um modelo que não foi feito para elas.E o preço disso é alto: burnout, ansiedade, culpa, autossabotagem, adoecimento físico e emocional.
O livro mostra que a cura não está em tentar ser outra coisa — mas em voltar para o que já somos.Não é sobre enfraquecer.É sobre se fortalecer de forma inteira.



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