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O que a jornada da Heroína tem a ver com a sua história?

A Jornada da Heroína se torna uma metáfora útil: diferente do herói clássico que enfrenta o mundo externo, a heroína moderna precisa encarar o mundo interno enfrentando padrões inconscientes, emoções bloqueadas e crenças impostas.

E isso passa, necessariamente, por unir mente consciente (aquilo que você percebe e racionaliza) com o corpo consciente (aquilo que você sente, mesmo sem saber explicar).


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Mas afinal, o que é A Jornada da Heroína?


Publicado em 1990 por Maureen Murdock, terapeuta e escritora americana, o livro surgiu como uma resposta à tradicional "Jornada do Herói" (popularizada por Joseph Campbell) uma narrativa que mostra o herói enfrentando desafios externos para conquistar algo no mundo.

O intuito aqui é entender a jornada da heroína a avaliar o quanto estamos replicando esse mesmo modelo na nossa forma de vida. O problema não é ser a Heroína , de forma alguma, pois acredito que todas nós somos. O problema é o preço que se paga para isso, o qual muitas vezes ainda de forma inconsciente.


As etapas da jornada da heroína


Murdock descreve um caminho dividido em fases, que muitas mulheres vivem (conscientemente ou não):


  1. Separação do feminino: quando a mulher rejeita aspectos como sensibilidade, intuição e emoção para se adaptar a um mundo que valoriza razão, performance e controle.


  2. Identificação com o masculino: ela busca sucesso, autonomia, produtividade mas se desconecta de seu corpo e emoções.


  3. Crise interna: mesmo “dando conta de tudo”, sente vazio, cansaço, ansiedade ou insatisfação.


  4. Busca pela reconexão: começa a olhar para dentro, questionar padrões, acolher sua vulnerabilidade.


  5. Integração: o verdadeiro poder vem do equilíbrio entre força e sensibilidade, ação e escuta, razão e intuição.

Por que essa metáfora pode ser importante nos dias de hoje?


Porque muitas mulheres modernas ainda vivem tentando ser “boas o bastante” para um modelo que não foi feito para elas.E o preço disso é alto: burnout, ansiedade, culpa, autossabotagem, adoecimento físico e emocional.

O livro mostra que a cura não está em tentar ser outra coisa — mas em voltar para o que já somos.Não é sobre enfraquecer.É sobre se fortalecer de forma inteira.

 
 
 

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